Revista Novo Perfil Política

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Localizada há pouco mais de 140 km de Distância da Capital Paraibana, João Pessoa e há cerca de 112 km da capital do Rio Grande do Norte, Natal; a Pedra Pão de Açúcar, situada no município de Tacima-PB, é o cenário para a celebração da Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, que acontece há mais de um século, sempre no dia 15 de Agosto.
O evento, ainda desconhecido por muitos paraibanos e rio-grandenses, atrai todos os anos um grande número de visitantes à Pedra, que veem de toda região. Por está há menos de 4 km de distância; a sede do município de Caiçara acabou sendo o portal de entrada para a festa e nos anos anteriores, a principal responsável por essa comemoração.
Para dá mais notoriedade ao evento e atrair cada vez mais visitantes, os novos gestores de Tacima (Erivan Bezerra) e de Caiçara (Cícero), se juntaram este ano para ampliar a programação da festa e melhorar a estrutura do local.
Cavalgada, celebração da Santa Missa, louvor e oração, além de apresentações culturais, fazem parte da programação deste ano, que já começa às 05hoo do próximo dia 15 de Agosto, com a tradicional Procissão da Santa que saí da Igreja Matriz de Caiçara e termina na pedra. Para recepcionar melhor os visitantes, as Prefeituras oferecerão este ano; banheiros químicos, tendas, lanchonetes e restaurantes, além do melhoramento nos acessos.
Mas a pedra não oferece apenas o sentimento religioso e cultural. A sua formação rochosa e a vegetação típica da região, é um atrativo a parte. Uma opção é chegar ao seu topo. Para isso, é necessário está preparado para um percurso de mais de 300 metros de subida. A pedra oferece ainda, condições perfeitas para a prática de esportes de aventura, como rapel e escalada, além da caminhada ecológica.
O sentido da festa
A Festa da Pedra começou a se realizar nos primeiros anos do século XX, no dia 15 de agosto, dia de Nossa Senhora da Boa Morte, e existe mais de uma versão para a sua origem. A mais detalhada foi narrada por José de Arnaldo Mendonça que ouviu de sua bisavó, Clemência Guilhermina.
Segundo o pesquisador, historiador e Professor caiçarense, Jocelino, tudo começou com um homem identificado como Manoel Sertanejo. Sua História conta, que certa feita ele foi cortar lenha no dia de Nossa Senhora da Boa Morte, mesmo contra a vontade de sua esposa, que alegava ser dia santo. Quando estava cortando a lenha passou mal. Sentindo-se que poderia morrer, fez uma promessa à santa; dizendo que se escapasse faria da madeira um cruzeiro, depois o colocaria no alto da pedra e sempre rezaria no local. Manoel realmente não morreu naquela ocasião e cumpriu a promessa até o fim dos seus dias.
A história de Manoel tornou-se conhecida na cidade e depois que ele faleceu a viúva procurou o então, Padre Aprígio, para que ele mantivesse a tradição, rezando uma missa no dia da santa. Padre Aprígio atendeu ao pedido e a partir daí todo dia 15 de agosto passou a sair uma procissão da Igreja Matriz em direção à Pedra, evento religioso que ocorre até hoje.

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Fonte: Ascom da PM de Caiçara


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